Servidores do Ifal entram em greve a partir desta segunda-feira

Assembleia de servidores, realizada dia 12, confirma o início da greve para segunda-feira (15) (Foto: Ascom/Ésio Melo) Os técnicos administrativos do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) iniciam uma greve por tempo indeterminado nos mais diversos setores administrativos nas 15 cidades que possuem o instituto a partir desta segunda-feira (15). A decisão dos servidores foi tomada na última sexta-feira (12) após uma paralisação de advertência e uma assembleia realizadas no campus de Maceió. A mobilização é em protesto pela aprovação de jornada com apenas 30 horas semanais. Os servidores - que cobram a aprovação de minuta que regulamentaria a flexibilização da jornada de trabalho - também rejeitam o anúncio de implantação de ponto eletrônico. "É um movimento que nasceu da insatisfação com a reitoria em querer cortar o direito dos TAEs (Técnicos Administrativos em Educação) trabalharem sob o regime de 30 horas e tem contagiado os professores que também são alvos da instalação do ponto eletrônico e dos cortes financeiros na instituição", afirmou Hugo Brandão, membro do comando de greve. Ele alerta que a categoria também é contra o ajuste fiscal do governo, que tem cortado verbas da educação, e quer reajuste salarial. "Mesmo dizendo o lema ser "pátria educadora", o governo cortou da educação R$ 7 bilhões em janeiro e agora mais R$ 9 bilhões e não tem previsão de reajuste salarial para os servidores. Não podemos aceitar que o ensino público e os trabalhadores paguem pela crise", completou Brandão. A representante da comissão de trabalhadores e técnica de laboratório do campus Satuba, Mayara Esteves, explica que as aulas continuam. No entanto, serviços tidos como essenciais para assistência ao aluno irão parar - como serviço social, setor médico, setor administrativo. "O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) aprovou o indicativo de greve geral para o dia 13 de julho. Por enquanto, não temos indicativo de greve dos professores".       Fonte: Gazeta Web.