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Renan Filho publica texto de apoio à prática da vaquejada

Renan Filho publica texto de apoio à prática da vaquejada

10/10/2016 às 17h36 Atualizada em 10/10/2016 às 20h36
Por: Redação - Vale Agora Web
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

241302_ext_arquivoO governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), publicou um texto de apoio á prática da vaquejada em sua página do facebook. Centro de uma polêmica, o “esporte” foi considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e tem levantado discussões entre defensores dos animais e quem defende a prática como parte da cultura do povo nordestino.

Em sua postagem, Renan Filho afirmou que a "pega de boi" é um patrimônio cultural da região Nordeste e que espera que o Judiciário reveja a decisão.

Ainda na opinião do governador, a prática é uma "atividade recreativa" que virou "esporte" e que tem os vaqueiros como "heróis". Além de ressaltar sua opinião sobre os aspectos culturais da vaquejada, Renan Filho citou também o que ele considera como benefícios econômicos gerados pela atividade, como a criação de postos de trabalho em grandes eventos.

"Vaquejada é atividade recreativa e competitiva que virou esporte e tem seus heróis, os vaqueiros mais corajosos e hábeis. Sobretudo, vaquejada é festa em todos os cantos do Nordeste, herdeira das antigas "pegas de boi" na caatinga. Ela precisa ser preservada porque é um patrimônio cultural de Alagoas e de toda a região nordestina. A vaquejada movimenta a economia com eventos de grande porte, cria empregos e reúne famílias inteiras, dos avós às crianças, no aplauso aos seus vaqueiros", publicou o governador.

"Vai daqui todo o nosso apoio aos defensores da vaquejada, para que o Poder Judiciário reconsidere e reconheça que o Nordeste e o Brasil têm direito de manter e preservar essa bela tradição. Contem comigo, heróis da vaquejada @celsovitorio e @juninhovitorio!!", continuou o chefe do Executivo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou uma lei do estado do Ceará que regulamentava a vaquejada na última quinta-feira (6). Por 6 votos a 5, os ministros do STF consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e que fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.

Redação

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