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Questionado sobre aceno aos eleitores de centro, Bolsonaro diz que não pode virar ‘Jairzinho paz e amor’

Questionado sobre aceno aos eleitores de centro, Bolsonaro diz que não pode virar ‘Jairzinho paz e amor’

09/10/2018 às 09h54 Atualizada em 09/10/2018 às 12h54
Por: Redação - Vale Agora Web
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Foto: Reprodução
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Bolsonaro-800x490O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (8) em entrevista à rádio Jovem Pan que no segundo turno das eleições vai continuar sendo a mesma pessoa e que não pode “virar o Jairzinho paz e amor” e se “violentar”. Bolsonaro falava a rádio sobre estratégia para o segundo turno e se pretendia fazer alguma sinalização aos eleitores de centro. “Olha só, eu não posso virar o Jairzinho paz e amor e me violentar. Eu tenho que continuar sendo a mesma pessoa”, disse. O candidato falou que já foi mal interpretado por fazer brincadeiras e que agora não faz mais. “De vez em quando eu falava palavrões e eu não falo mais”, disse. “Eu fiz uma brincadeira e me dei mal. […] É brincadeira que se faz. E eu não faço mais essas brincadeiras porque levaram para maldade, como se eu fosse inimigo das mulheres”, afirmou. O candidato afirmou ainda que não quer entrar em “briga LGBT” (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) e voltou a falar que a família é a união entre homem e mulher, de acordo com a Constituição, para efeito de proteção do estado. “A questão de família está na Constituição que para efeito de proteção do estado, é reconhecida a união estável entre homem e a mulher, devendo o próprio estado facilitar a conversão em casamento. Eu não quero entrar nessa briga LGBT, cada um vai ser feliz da maneira que bem entender. Agora, eu não posso admitir você levar para criancinha de seis sete anos de idade a questão da ideologia de gênero”, disse. Bolsonaro disse, ainda, que gays não tem superpoderes e que maioria vota com ele. “Nós não podemos achar que os gays podem ter superpoderes. E digo mais: a maioria dos gays vota comigo”, afirmou. Debates O candidato do PSL disse, ainda, que está tentando liberação da equipe médica para participar de debates com o opositor, Fernando Haddad, antes do segundo turno. Em 6 de setembro, Bolsonaro foi vítima de uma facada no abdômen durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele passou passou por cirurgias e ficou 23 dias internado. Ele disse que não haverá dificuldade em debater com Haddad e criticou os governos do PT. “Debater com o PT não tem dificuldade. O que o PT fez ao longo de 13 anos, eu acredito que está vivo na mémoria de todo mundo e não queremos a volta disso daí. Eu represento, com quem está do meu lado, uma oposição”, disse. Equipe econômica Sobre voltar a fazer campanha com Paulo Guedes, mentor das propostas da chapa para a economia, Bolsonaro disse que a ideia é que o economista o acompanhe. “Quando ele falou em CPMF [imposto extinto sobre movimentações financeiras] foi um ato falho dele. Ele quer diminuir o número de impostos”, afirmou. “De minha parte não volta a CPMF porque eu acho que é um imposto injusto. Eu inclusive votei para acabar a CPMF”, concluiu. O candidato negou divergências com Guedes e disse que ele tem liberdade para falar. “O que eu pedi para ele e para o Mourão [candidato a vice na chapa] é ter cuidado com as palavras porque o outro lado está sempre ali olhando para pegar 10, 15 segundos de uma fala e potencializar”, afirmou Bolsonaro. No final da manhã desta segunda, em mensagem no Twitter, Bolsonaro disse que pretende, se eleito, reduzir o número de ministérios. Ele também afirmou que vai extinguir e privatizar estatais, além de combater fraudes no programa Bolsa Família. Fonte: G1
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