
A promotora Alexandra Beurlen, responsável pela 11ª Promotoria de Infância e Juventude da Capital, informou à Gazetaweb na tarde desta segunda-feira (05), que o Ministério Público Estadual (MPE) vai investigar o caso de alunos da Escola Estadual Tiradentes, da PM, que foram flagrados trocando carícias e beijos em uma área da unidade de ensino. O caso aconteceu na última terça-feira (30) e o processo corre em segredo de justiça. Conforme a promotora, o procedimento adotado é classificado como normal. "É habitual tomarmos essa medida porque chegou da Central de Flagrantes. Vamos acompanhar e investigar para, assim, definir que medida será seguida. Só não posso adiantar sobre o caso especifico porque está em segredo de justiça", destacou Alexandra Beurlen.
De acordo com ela, os alunos foram levados à Central de Flagrantes I, no bairro do Farol, onde foram tomadas as medidas cabíveis pela equipe plantonista. "O delegado tomou as medidas que são normais e, em seguida, remeteu à Justiça. Agora, vou analisar o que se deve fazer. Apurar o que achar que é adequado e adotar uma das medidas de prevenção legal", assegurou. Ainda à Gazetaweb, Alexandra Beurlen informou que o caso foi denunciado por uma policial militar funcionária da instituição, que filmou a situação. "Toda vez que tem a prática de um ato infracional, a filmagem é um meio de prova. O que não pode haver é a divulgação do material. Mas, levar aos órgãos oficiais para apurarem é outra questão. No entanto, não vou analisar a condutada da militar e, sim, dos adolescentes", finalizou. O caso Estudantes de uma escola particular de Maceió, com idades entre 12 e 16 anos, foram levados para a Central de Flagrantes na tarde da última terça-feira (30), por suspeita de praticarem atos libidinosos. De acordo com a denúncia feita por uma policial militar, funcionária da instituição, nove alunos, sendo sete meninos e duas meninas, estavam reunidos e alguns deles trocavam carícias e beijos. A policial identificou a situação como suspeita de estupro de vulnerável, que é o ato libidinoso, ou conjunção carnal praticada com menor de 14 anos, e decidiu levar o caso à Polícia Civil. Por
Greyce Bernardino | Portal Gazetaweb.com