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Governo diz que 25 militares venezuelanos pediram asilo na embaixada brasileira

Governo diz que 25 militares venezuelanos pediram asilo na embaixada brasileira

30/04/2019 às 19h51 Atualizada em 30/04/2019 às 22h51
Por: Redação - Vale Agora Web
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201904301851_4f5ced0278Nesta terça-feira (30), ao ser questionado sobre o assunto, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rego Barros, confirmou que 25 militares venezuelanos pediram asilo na embaixada brasileira na Venezuela. Já de acordo com o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews, os militares venezuelanos que pediram asilo ao governo brasileiro não são de alta patente. Rego Barros não informou se o Brasil vai conceder asilo a eles.
O opositor Leopoldo López, que estava em prisão domiciliar e foi libertado hoje por agentes de segurança dissidentes, está refugiado com a família na embaixada do Chile. Nesta terça, as ruas de Caracas, capital da Venezuela, foram tomadas por confrontos horas após o presidente autoproclamado, Juan Guaidó, ter convocado a população a se manifestar contra o regime de Nicolás Maduro. Guiadó anunciou o apoio de militares para derrubar o governo e deu início à fase final da chamada Operação Liberdade. Maduro acusa os oposicionistas de tentativa de golpe. Ele postou que militares demonstraram "total lealdade ao povo, à Constituição e à Pátria". Também convocou às ruas a população que o apoia. "Venceremos", escreveu o chavista em rede social. Ainda pela manhã, grupos de manifestantes tentaram entrar na principal base aérea do país, a Generalísimo Francisco de Miranda, conhecida como La Carlota. O local foi escolhido como ponto de apoio a Guaidó. Manifestantes forçaram as grades, mas os militares responderam com disparos de bombas de gás. Carros blindados da polícia também avançavam sobre manifestantes. Um dos veículos chegou a acelerar sobre a multidão, atropelando pessoas e provocando correria que derrubou mais gente perto da La Carlota. Logo após o carro avançar, uma chama foi vista sobre o veículo. Não era possível identificar, no entanto, de onde partiu o fogo. Reação internacional Brasil, Estados Unidos e Colômbia apoiaram o movimento contrário a Maduro. O presidente Jair Bolsonaro afirmou, por uma rede social, que o país "acompanha com bastante atenção" a situação e está "ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos." O secretário de estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou, também por meio de rede social, que o governo norte-americano "apoia plenamente o povo venezuelano em sua busca por liberdade e democracia". "A democracia não pode ser derrotada", diz o post. Cuba, Bolívia e Rússia criticaram. A chancelaria russa acusou a oposição venezuelana de usar métodos violentos de confronto e pediu para que a violência pare. Os problemas do país devem ser resolvidos por meio de negociações, sem condições prévias, segundo a agência Interfax. Oposicionista na embaixada do Chile O embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, disse em Nova York que "o governo do presidente Nicolás Maduro derrotou todas as tentativas de criar uma guerra civil", em seu país, referindo-se à movimentação liderada pelo oposicionista Juan Guaidó. Enquanto o chanceler de Maduro se pronunciava em Nova York, o ministro das Relações Exteriores chileno, Roberto Ampuero, confirmou que outro líder da oposição venezuelana, Leopoldo López, se encontrava na residência da missão diplomática do Chile em Caracas, acompanhado por sua mulher e uma filha do casal. "Lilian Tintori e sua filha entraram como convidadas na residência da nossa missão diplomática em Caracas. Há alguns minutos, seu marido, Leopoldo López, juntou-se à família naquele lugar. O Chile reafirma compromisso com os democratas venezuelanos", escreveu. López foi libertado de prisão domiciliar esta manhã quando alguns militares se juntaram aos oposicionistas liderados pelo autoproclamado presidente interino Guaidó. Esses militares e uma multidão de opositores tentaram, pela manhã invadir a base aérea conhecida como La Carlota, a mais importante do país.
Por Portal Gazetaweb, com G1
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