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Há 36 anos, o Brasil perdia Teotonio Vilela, o Menestrel das Alagoas

Há 36 anos, o Brasil perdia Teotonio Vilela, o Menestrel das Alagoas

27/11/2019 às 08h56 Atualizada em 27/11/2019 às 11h56
Por: Redação - Vale Agora Web
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Solange Almeida mostra barriga no sétimo mês de gestação (Foto: Instagram/Reprodução)
Solange Almeida mostra barriga no sétimo mês de gestação (Foto: Instagram/Reprodução)
Teotonio Vilela. (Google). Hoje completa 36 anos da morte do Menestrel das Alagoas, Teotonio Brandão Vilela. Teotonio Vilela foi um empresário, industrial e político alagoano. Dentro de duas décadas foi deputado estadual, vice - governador e senador, reeleito para este último no pleito seguinte. Pai de Teotônio Vilela Filho, ex-governador de Alagoas e avô Pedro Vilela, ex-deputado federal. TRAJETÓRIA A trajetória política de Teotônio Brandão Vilela começou em 1948 quando ele se filiou à UDN, sendo um dos fundadores do partido em Alagoas, o qual foi criado em 1952. Nas eleições de 1954 foi eleito deputado estadual com 1.387 votos, ficando em 18º lugar das trinta e cinco vagas em disputa. No seu mandato de deputado estadual foi o relator do pedido de impeachment do então governador Muniz Falcão. Nas eleições de 1958 Teotônio Vilela (UDN) foi o primeiro suplente de Arnon de Mello (UDN) para o Senado da República. Aquela eleição para o senado foi uma das mais acirradas até hoje na História de Alagoas. O vitorioso foi Silvestre Péricles (PST), com 51.816 votos (46,72%). Arnon (UDN) não obteve êxito, vindo a ficar em segundo lugar com 50.164 votos (45,23%). Teotônio Vilela (UDN) nas eleições de 1960 foi candidato a vice-governador na chapa de Luiz Cavalcante (UDN). Luiz foi eleito com 38.915 votos (33,81%) e o segundo colocado foi Abraão Moura (PSP) com 37.213 votos (32,34%). Depois daquela eleição, por vinte e dois anos, os governadores que sucederam a Luiz Cavalcante foram nomeados em virtude do período da ditadura militar. Nas eleições de 1962, Teotônio Vilela (UDN) foi candidato ao Senado da República, não obtendo êxito naquele pleito, ficando em terceiro lugar, com 39.843 votos (16,56%). Os dois vitoriosos para o senado, naquela eleição, foram Arnon de Mello (PDC) com 66.260 votos (27,53%) e Rui Palmeira (UDN) com 50.303 votos (20,90%). Teotônio Vilela (Arena) nas eleições de 1966 foi candidato pela segunda vez ao senado da República. Vilela foi eleito com 73.737 votos (55,71%), concorrendo à única vaga em disputa. Silvestre Péricles (MDB) foi o segundo colocado com 58.624 votos (44,29%). Nas eleições de 1974 Teotônio Vilela (Arena) foi reeleito senador com 140.989 votos (59,69%), concorrendo mais uma vez à única vaga em disputa. Pedro Muniz Falcão (MDB) foi o segundo colocado com 95.213 votos (40,31%). No seu segundo mandato de senador, Teotônio Vilela começou a   distanciar-se do seu partido (Arena), o qual representava a base de apoio do governo militar. Vilela desfraldou a bandeira da redemocratização, colocando-se como porta-voz do processo de distensão e assumindo a posição “oposicionista da Arena”. Teotônio passou a usar a tribuna do Senado com discursos contundentes em favor da redemocratização do país. Em maio de 1978 aderiu à Frente Nacional pela Redemocratização. A Frente lançou a candidatura do general Euler Bentes Monteiro à presidência e do emedebista Paulo Brossard para a vice-presidência da República, buscando agrupar, além do MDB, militares descontentes e políticos dissidentes da Arena. Esta eleição foi em 1978 através do processo indireto via colégio eleitoral. João Figueiredo (Arena) foi eleito com 355 votos (61,10%), tendo como seu vice Aureliano Chaves. O segundo colocado foi Euler Bentes com 226 votos (39,9%) tendo como vice Paulo Brossard. Teotônio Vilela filiou-se ao MDB no dia 25 de abril de 1979 e em meados de junho, durante seu primeiro discurso como oposicionista, fez duras críticas ao governo militar provocando a retirada geral dos parlamentares da Arena no plenário do Senado. Nas eleições de 1982, o PMDB era o maior partido de oposição em Alagoas. Em convenção, o partido escolheu o advogado José Moura Rocha para candidato ao governo e Teotônio Vilela candidato ao senado. No decorrer do processo eleitoral, o senador Teotônio desistiu de sua candidatura por motivos de saúde. José Moura Rocha passou a ser o candidato ao senado e o deputado federal José Costa o candidato ao governo do Estado. A oposição teve uma vitória consagradora na capital, porém perdeu de forma fragorosa no interior do Estado. Apesar de todas as situações desfavoráveis que a oposição enfrentou nas eleições de 1982, a diferença a favor do governo foi de apenas 11%.
Dia da Consciência Negra é celebrado dia 20 de novembro.
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Menestrel das Alagoas (Foto Senado). Em setembro de 1983, os compositores Milton Nascimento e Fernando Brant lançaram em homenagem a Teotônio, a música “o Menestrel das Alagoas”, cantada por Fafá de Belém, canção que se transformaria em hino da campanha das “Diretas Já”, movimento que tomou conta do Brasil, nos primeiros meses de 1984, exigindo que o Congresso Nacional aprovasse a Emenda Constitucional que instituía a eleição direta para o sucessor do Presidente João Figueiredo. Teotônio Vilela foi um “viajante” que espalhou a esperança, falando a língua do povo, como ninguém fala mais. Todos nós alagoanos nos orgulhamos de Teotonio Vilela, um dos maiores vultos políticos do Brasil no século XX. Por Marcos Silva com pesquisa do Google, Wikipédia, Youtube e cada Minuto (Marcelo Bastos) https://www.youtube.com/watch?v=pDbdXp8acFA
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