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Deputado defendem suspensão decreto que impediu shows em bares e restaurantes

Deputado defendem suspensão decreto que impediu shows em bares e restaurantes

30/12/2020 às 21h02 Atualizada em 31/12/2020 às 00h02
Por: Redação - Vale Agora Web
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Solange Almeida mostra barriga no sétimo mês de gestação (Foto: Instagram/Reprodução)
Solange Almeida mostra barriga no sétimo mês de gestação (Foto: Instagram/Reprodução)
Dudu Ronalsa defende a revogação do decreto para viabilizar atividade
FOTO: DIVULGAÇÃO/ ALE A repercussão negativa da manutenção do Decreto n° 72.438, publicado em edição suplementar do Diário Oficial, no dia 23, que impede apresentações ao vivo em bares e restaurantes de Alagoas, também chegou aos deputados estaduais. Um dos primeiros a se manifestar em defesa da categoria, por acreditar que haviam possibilidades de garantir as apresentações sem risco, foi o deputado Dudu Ronalsa (PSDB). Para o parlamentar, a falta de diálogo prévio para se encontrar saídas seguras e garantir o trabalho da categoria, resultou em prejuízos e tristeza. Ronalsa lembrou que há pessoas que dependem única e exclusivamente da atividade e agora estão sem recursos. "Sou contra o decreto do governo. Os músicos e artistas não podem ser penalizados. Uma boa parte da classe depende apenas da música para sobreviver e acaba sacrificando-se nesta época do ano", disse o parlamentar. Após a manutenção do decreto, mesmo com protestos e até reuniões entre os artistas e o governo, por meio do secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias, o parlamentar foi enfático em defender a revogação da norma. "Na minha opinião, o decreto deveria ser revogado, autorizando o retorno dos profissionais para as apresentações ao vivo. Eu entendo que o governo, empresários de bares e restaurantes devem cumprir rigorosamente as medidas de segurança. Assim como os clientes, que também devem fazer a sua parte", acrescentou o deputado. Discriminação De acordo com o deputado Davi Maia (DEM), há algo mal explicado na decisão do governo em manter a proibição. Ele lembrou que artistas nacionais não tiveram nenhum tipo de impedimento de aglomerar, até mais que os músicos que tocam em bares, em eventos privados. "Fica aqui a pergunta: por que só os cantores alagoanos estão pagando o pato? A gente viu o show do Léo Santana com aglomeração essa semana. Agente está vendo bares e restaurantes com som local e quem não respeita as normas sanitárias continua aglomerando. E só os cantores pagaram o preço", analisou Maia. Em sua avaliação faltou senso de realidade a quem orientou o governo e ao próprio governador Renan Filho (MDB), pois há alternativas com base científica para garantir segurança nos bares. "Temos saídas científicas para isso. Estão ocorrendo eventos em Maceió respeitando o distanciamento. Então fica aqui a cobrança e o apoio aos cantores de Alagoas. Eu sou a favor da abertura respeitando as normas sanitárias", defendeu Davi.             Por Marcos Rodrigues | Portal Gazetaweb.com
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