Rafael Alves estava preso preventivamente desde o dia 22 de dezembro. Seis dias depois, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liberdade apresentado pela defesa dele. Os advogados recorreram, então, ao STF, no dia 5 de janeiro solicitando um habeas corpus.
O empresário, que não tinha cargo na prefeitura, desfrutava de uma sala na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, sede da Riotur. Rafael é irmão do ex-presidente da Riotur Marcelo Alves. Na mesma operação que levou Alves para a prisão, também foram presos o ainda prefeito do Rio Marcelo Crivella, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros. O ex-prefeito Crivella, que ficou em prisão domiciliar a partir de 23 de dezembro, teve sua liberdade concedida pelo ministro Gilmar Mendes, no dia 12 de fevereiro. Todos os citados são alvos do desdobramento da Operação Hades, que investiga o esquema de extorsão de empresários que queriam fechar contratos com a Prefeitura do Rio. Eles foram denunciados pelo MP pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva.Mín. 18° Máx. 26°