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Com cirurgias eletivas pelo SUS suspensas, ONG faz rifa para custear procedimentos

Com cirurgias eletivas pelo SUS suspensas, ONG faz rifa para custear procedimentos

12/03/2021 às 18h42 Atualizada em 12/03/2021 às 21h42
Por: Redação - Vale Agora Web
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Solange Almeida mostra barriga no sétimo mês de gestação (Foto: Instagram/Reprodução)
Solange Almeida mostra barriga no sétimo mês de gestação (Foto: Instagram/Reprodução)
Foto: Cortesia O Instituto Marcos Sena de Assistência Social (Imasas), de São José da Laje, no interior de Alagoas, está promovendo uma rifa beneficente para custear 5 cirurgias de vesícula e 4 de hérnia inguinal em moradores da cidade. Cada procedimento custa o valor R$ 2.900,00, totalizando R$ 26.100,00. Os pacientes não estão conseguindo atendimento pelo SUS, tendo em vista o decreto estadual que suspendeu as cirurgias eletivas na rede pública de saúde em razão da Covid-19.

Estão sendo rifados um ferro elétrico, um ventilador, um liquidificador, uma sanduicheira e um tanquinho. Cada bilhete custa R$ 5,00 e pode ser comprado em salões de beleza da cidade e em vans com destino a Maceió. Também é possível adquirir as rifas com os pacientes. A reportagem conseguiu o contato de três deles, para que pessoas interessadas em ajudar possam falar diretamente com os beneficiários da rifa: Cícero da Silva (99105-6433), Josias Bispo (99345-1738) e Djelson da Silva (98812-0348).

As cirurgias serão realizadas no Hospital São Vicente, em União dos Palmares, que concedeu um desconto no custo de cada procedimento, que a princípio seria de R$ 6.000,00. O sorteio acontecerá no dia 15 de setembro. "Achamos que até lá teremos mais tempo para conseguir arrecadar os valores. Mas a medida que formos recebendo, as cirurgias serão realizadas", informou o fundador do projeto Marcos Sena. Conheça a história do Imasas O instituto surgiu em 27 de agosto de 2010 logo após uma enchente ter atingido a região e deixado várias famílias desemparadas. Na época, Marcos era diretor da defesa civil do município. Comovido com a situação das famílias e inconformado com o descaso do governo, ele convocou a população para ajudar uns aos outros. Até hoje, a ONG sobrevive de parcerias e doações.
                                            Por: Lívia Tenório, Portal Gazetaweb.com
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