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Morre a alagoana Teka Rendeira, eternizada em samba gravado por Martinho da Vila

Morre a alagoana Teka Rendeira, eternizada em samba gravado por Martinho da Vila

19/03/2021 às 14h37 Atualizada em 19/03/2021 às 17h37
Por: Redação - Vale Agora Web
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Solange Almeida mostra barriga no sétimo mês de gestação (Foto: Instagram/Reprodução)
Solange Almeida mostra barriga no sétimo mês de gestação (Foto: Instagram/Reprodução)
Reprodução/Instagram

Morreu, na noite dessa quinta-feira (18), vítima de câncer, a artesã Teka Rendeira, eternizada ao ser homenageada pelo samba ‘Só em Maceió’, gravada pelo cantor Martinho da Vila. Movimentos culturais lamentaram a morte e destacaram o legado da alagoana para o artesanato local.

Teka ficou conhecida graças à música gravada em 1981, lançada pelo LP Sentimentos. Além da artesã, o samba homenageia as praias, o sururu e, até, as ‘meninas do Mossoró’, a lendária casa noturna frequentada e conhecida por muitos alagoanos de gerações passadas. Em entrevista concedida em 2019, ao jornalista Rodrigo Cavalcante, Martinho da Vila recordou o trabalho feito pela rendeira e suas companheiras no Pontal da Barra, em Maceió. "Lembro que alguém me disse: vá no Pontal conhecer o trabalho das rendeiras. Então fui. E fui muito bem recebido pela Teka, rendeira de lá, que me mostrou lugares lindos e um restaurante à beira da Lagoa Mundaú, o Maré. Depois, conheci a Eliane, de quem me tornei amigo e com quem fui à Praia do Francês, a Paripueira. A amizade se estendeu à família, como o pai, o João, do caldinho de feijão da música. E, como o LP Sentimentos reunia histórias que me tocavam, decidi incluir essa experiência em Maceió no disco”. O Fórum Permanente de Cultura Popular e do Artesanato Alagoano (Focuarte) divulgou uma nota de pesar em que manifesta solidariedade à família enlutada. A entidade, inclusive, suspendeu todas as atividades por três dias por causa do luto. “Além de alavancar a produção artesanal do bordado filé, a cultura e belezas naturais através da música Martinho da Vila, Teka Rendeira deixa registrado do samba brasileiro a história de uma alagoana que muito nos honrou enquanto esteve entre nós e, agora, sua memória continuará a enaltecer a tradição do bordado e do empoderamento feminino”, destacou a nota.
                                                      Por: Thiago Gomes, Portal Gazetaweb.com
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