O presidente alerta, ainda, sobre os problemas de superlotação em locais como ônibus, lotéricas e mercados públicos, e a falta de cuidado da população. “Sempre tomamos cuidado nas lojas, mas nas ruas não temos como ter controle. Não basta tudo isso, muita gente ainda insiste em não fazer uso da máscara”, comenta Guido Santos.
Rosivaldo Moura, presidente da Associação dos Camelôs, diz que os dias de segunda e sábado são os que tem maior movimento para os ambulantes. “Com as restrições, os trabalhadores perdem 13 horas de trabalho. Até o fim do decreto, estima-se que o prejuízo da classe fique entre 25% a 30%”, revela Rosivaldo. Apesar do prejuízo estimado, Moura diz estar de acordo com a decisão de fechamento, devido aos casos em decorrência da Covid. “Vejo como sendo uma medida necessária, e ainda foi melhor do que no ano passado, quando fecharam tudo”, relembra. No shopping popular, conforme o relato de Rosivaldo, foi feita uma campanha de treinamento para melhor instruir os ambulantes e, para que eles também possam orientar o consumidor. “Infelizmente, ainda há o desgaste em relação aos cuidados individuais, muita gente não entende e ainda desiste de comprar quando o comerciante insiste em pedir para que se use máscara no local”, explica Rosivaldo. Pelo decreto, publicado no dia 16 de março, lojas comerciais localizadas no Centro da cidade funcionarão das 9h às 17h, com funcionamento vedado aos sábados, domingos e segundas-feiras. Lojas de rua também tiveram seu funcionamento proibido durante esses três dias. O decreto possui validade de 14 dias e pode ser prorrogado após uma análise dos casos de coronavírus no estado.Mín. 20° Máx. 32°