Os manifestantes cobram melhorias na rodovia e nas instituições de ensino da aldeia. Para a via, são pautadas a duplicação e a instalação de sinalização adequada, para evitar o grande número de acidentes que acontece no local. O último, ocorrido na última quinta-feira (15), resultou na morte de uma pessoa. Segundo o cacique da tribo e outras lideranças, foi solicitado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que reforçasse a sinalização para evitar acidentes, há alguns meses, mas não houve providência. Nos últimos meses, 12 mortes foram registradas em decorrência dos acidentes. Ainda de acordo com o cacique, as reivindicações da comunidade para a Educação Escolar Indígena são de melhorias estruturais, por parte do Governo do Estado, para as quatro escolas da aldeia. A professora e diretora de umas das unidades de ensino, Eleuza Juvita, reforçou a necessidade de ampliação e melhoria das escolas, citando as dificuldades encontradas na garantia de uma escola que atenda os métodos avançados da Educação. “Nossas escolas estão feias. Precisando de uma atenção por parte do governo do estado. Queremos da secretaria ampliação das nossas escolas”, frisou. Os manifestantes afirmaram que o desbloqueio da via só ocorrerá a partir de uma definição por parte do DNIT. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local e tenta uma negociação com os manifestantes par o desbloqueio da via.