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Maceió registrou mais de 330 casos de abuso sexual infantil em 2020

Maceió registrou mais de 330 casos de abuso sexual infantil em 2020

18/05/2021 às 13h43 Atualizada em 18/05/2021 às 16h43
Por: Redação - Vale Agora Web
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Maceió registrou 339 casos de abuso sexual infantil em 2020, conforme dados da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Somente no ano passado, 294 meninas foram vítimas de abuso ou exploração sexual. Já em 2019, o município registrou 402 casos, sendo 369 vítimas do sexo feminino e 33 do sexo masculino.

Uma reunião com conselheiros tutelares deve acontecer, nesta terça-feira (18), na sede da Prefeitura, no Jaraguá, para que o assunto seja discutido. Cada região administrativa será representada por um conselheiro tutelar, que fará uma explanação dos casos registrados em sua área de atuação e ações desenvolvidas na prevenção para este tipo de crime. Conforme dados do Município, os bairros da Cidade Universitária, Benedito Bentes e Vergel do Lago concentram os maiores números de casos. De acordo com a Assessora Especial da Secretaria Adjunta de Políticas para a Juventude, Amanda Mendonça, a proposta do Município é ouvir as demandas dos conselheiros e reforçar o apoio do poder público nas ações de prevenção, principalmente dando suporte para diminuir a vulnerabilidade das crianças e adolescentes nos bairros. “Queremos alinhar as ações das políticas sociais do Município e ouvir as dificuldades encontradas pelos conselheiros tutelares no combate à exploração sexual das crianças dentro das comunidades e apresentar diretrizes mais assertivas”, reforça Amanda Mendonça. O encontro fará parte da ação integrada do Município na Campanha “Não finja que você não vê”, que conta com a participação da Secretaria Municipal de Governo - por meio da Assessoria de Políticas Sociais e da Secretaria Adjunta Especial de Políticas para a Juventude -, Gabinete das Políticas Públicas da Mulher e a Secretaria Municipal de Assistência Social. Maio Laranja A Campanha Nacional “Maio Laranja” consiste na promoção de ações de conscientização que visam prevenir, orientar e combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. A data foi escolhida para marcar o dia em que o corpo de Araceli Cabrera Crespo, de 8 anos, foi encontrado totalmente desfigurado, após ter sido vítima de um abuso sexual. Apesar de não ter sido solucionado, o assassinato ocorrido em 1973 se tornou símbolo da luta contra a violência e exploração sexual de crianças e adolescentes.
                                                                                            Por: Greyce Benardino, Gazetaweb com Assessoria
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