Após criticar, nas redes sociais, a cadeira de praia gigante que foi colocada na orla de Maceió e que tem agradado turistas e moradores que fazem fila para tirar uma foto na escultura, o secretário de Estado da Infraestrutura, Maurício Quintella, recebeu diversos comentários que cobram a conclusão da obra do Alagoinhas, que já se arrastam há anos e continuam sem previsão de conclusão.
"Eu quase tive um mau súbito aqui. Esse monumento que fizeram aqui na Ponta Verde é uma ode, uma homenagem ao extremo mau gosto. É uma coisa inacreditável. Tanto artista de primeira linha que a gente tem, o cara faz uma escultura dessa cadeira de praia gigante...", disse o secretário nas redes sociais.
Como resposta, os seguidores não perdoaram e fizeram cobranças para que o Marco Referencial que seria construído no Alagoinhas seja concluído. "Pode até ser de mau gosto, mas pior é aquele monumento do Alagoinhas. Entre governador, secretário, e não resolve", disse um seguidor.
"Outro brincante, reparou a fila? A obra do Alagoinhas vai levar mais tempo pra terminar que o Canal do Sertão? Peca se tempo não, tira uma foto aí e mostre seus dotes culinários aqui na rede", afirmou outro.
No vídeo onde o secretário faz a crítica, é possível ver uma fila de pessoas aguardando para fazer foto no monumento. Isso também foi notado pelos seguidores. "Reclamar de uma besteira dessas é covardia. Os turistas fazendo fila, sinal que estão gostando", disse um deles.
O Marco Referencial do Turismo, previsto para ser um ponto histórico em Maceió, hoje simboliza o desperdício milionário de dinheiro público. Depois de cinco anos e após diversas modificações na estrutura do antigo clube Alagoinhas, as promessas de que ele se tornariqa centro gastronômico, de artesanato, de cultura e espaço de reflexão não passaram de um simples mirante de R$ 3 milhões. Antes de ser inaugurado, é condenado por empresários e ambientalistas. O projeto original recebeu recursos federais da ordem de R$ 9,3 milhões. É executado desde 2016 pela Secretaria de Estado de Infraestrutura. Deveria ter sido inaugurado em 2019, mas se arrasta com prazo de conclusão duvidoso para janeiro.
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