Especialistas apontam erros na preparação para provas

Cepal nomeia comissão para organizar concurso público (Foto: Divulgação) O caminho até a aprovação em concursos públicos esbarra, muitas vezes, em erros clássicos. Especialistas afirmam que os candidatos devem superar limitações não só na metodologia de estudo, mas na preparação motivacional. E são unânimes: o acompanhamento profissional é fundamental.   O professor e magistrado do Tribunal de Justiça de Alagoas Yulli Roter aponta o chamado “estudo de reta final” como o erro mais frequente praticado pelos candidatos. “A preparação deve ter início antes da publicação de editais. No entanto, a maioria dos candidatos só estuda quando a organizadora lança o certame. Esse estudo de reta final, ou seja, às vésperas da prova, só deve ser feito quando há um conhecimento prévio do conteúdo que será cobrado”.   Roter lembra que o tempo de preparação varia de acordo com o ritmo de cada aluno. “Alguns alunos podem levar mais tempo, outros menos. Mas todos terão que estudar com antecedência se quiserem chegar ao serviço público. Não há uma fórmula mágica e a preparação é fundamental”.   Para o professor e procurador da República Marcial Coêlho, outro erro frequente cometido pelos candidatos é a falta de foco em um área. Segundo ele, a preparação deve ter um objetivo claro, um alvo a ser alcançado. “Não adianta o candidato se inscrever em todos os concursos lançados. É preciso se especializar em uma determinada área e, assim, conhecer o conteúdo cobrado e o perfil das bancas que organizam as provas linha pretendida”, destaca.   Coêlho lembra que a migração de áreas favorece os resultados negativos, o que pode impactar negativamente na motivação dos candidatos. “Seguidos resultados negativos podem desmotivar os concurseiros. Por isso, é importante evitar os erros mais comuns. A desmotivação é uma das principais causas de abandono dos estudos. Neste aspecto, o acompanhamento de um coach se mostra fundamental”, explica o especialista.   A curva decrescente de estudo é outro erro frequente na preparação, de acordo com o professor e Procurador do Estado de Alagoas Luís Vale. “Normalmente, os alunos começam bastante motivados, traçam um plano de estudos, mas nós observamos uma curva decrescente no ritmo de estudos. Seja por conta do trabalho, ou pelos resultados que ainda não apareceram. O treinador tem o papel de acompanhar o aluno e impedir que isso aconteça”.   Vale ressalta a importância de um acompanhamento individualizado, com um profissional que conheça a rotina, a exemplo de um coach.     Fonte: Gazeta Web.